sexta-feira, 27 de junho de 2014

NÃO SE ENGANEM

olho neles (trivela.uol.com.br)
Quem viu apenas o placar minimo do jogo de ontem entre Alemanha e  Estados Unidos pode se enganar com esse time alemão, principalmente se viu o jogo anterior dos germânicos contra a seleção de Gana, quem acompanha essa seleção sabe bem o que estou falando, o jogo contra Gana para os alemães é sempre complicado, e a primeira fase geralmente, assim como esse placar magro, costuma enganar.

Se pegarmos as primeiras fases germânicas das ultimas copas, veremos algumas semelhanças, em 2010, o time de Muller estreou goleando, fez um 4x0 imponente sobre a Austrália, um time que vinha gabaritado de quase ter eliminado a futura campeã da copa anterior e que fez com que os alemães atraísse os holofotes da mídia esportiva global, no segundo jogo, um tropeço diante da Sérvia em um jogo bem morno e atípico, com Klose expulso e tudo mais, no terceiro jogo, quem estava no caminho alemão? Gana, placar magro, 1x0 em um golaço do Ozil em um jogo duríssimo, decidido pela individualidade de um craque.
o inesquecível 4x0 sobre a Argentina (jornalbomdiars.com.br)

Em 2014, mais uma goleada autoritária na estréia, um tropeço no segundo jogo e a conta minima no terceiro, foi o suficiente para garantir os alemães na próxima fase.

Voltando ao jogo de ontem, o placar era para ter sido bem maior se os alemães não pecassem por algo que eles sempre prezaram em seus luxuosos Mercedes, a perfeição, as chances foram criadas aos montes, em determinada parte do jogo, a Alemanha alcançou 67% da posse de bola, com Mertesacker e Hummels no campo de ataque jogando de volante, o meio mostrou muita qualidade, Schweinsteiger voltava ao time titular, Kroos jogando como o próprio Schweinsteiger, Lahm se exibe cada vez melhor no meio, Podolski e Ozil sim deixaram a desejar, geralmente eram deles a função de dar o ultimo passe pro gol, mas sempre falharam ou no domínio de bola, ou força no passe.

a fera no lance do golaço (gq.globo.com)
Mas assim como contra Gana em 2010, o terceiro jogo da fase de grupos foi decidido em um chute de longe pela individualidade de um craque, Thomas Muller, quem viu ele em 2010, ao fim da sua primeira temporada como jogador profissional barbarizando no belo futebol apresentado por seu país sabia que ele chegaria voando ao Brasil, já são 4 gols nessa copa, 9 gols no total e com uma importância tática incrível, ontem começou de centro avante, mas passou a se movimentar e confundir a defesa norte americana, o que possibilitou na teoria a criação de chances, mas por querer caprichar demais, acabaram falhando na missão de fazer um placar mais elástico.

Se fosse o técnico da Alemanha, para as oitavas, eu colocaria Klose ou Schurrle no time titular, dois fazedores de gol para aproveitarem o ultimo passe, colocaria Muller para o lugar de Podolski e pediria a constante troca de posição de Muller e Ozil, mas como não sou, veremos o que acontece...

Mas não se enganem, na fase final, a Alemanha deve fazer, assim como em 2010, mostrar a sua verdadeira fase a partir da próxima rodada, um futebol avassalador, olho neles...

Abraço a todos e até mais.
Sergio Bispo

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